A saúde pública de Simões Filho vive uma situação preocupante. Apesar do anúncio da inauguração de 10 leitos de UTI, celebrados como uma grande conquista pela administração municipal, a realidade enfrentada pela população é bem mais dura e complexa. Medicamentos essenciais para o tratamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, não estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e pacientes se veem obrigados a comprar remédios por conta própria, mesmo em casos de emergência.
A instalação dos leitos de UTI, por mais que represente um avanço, não resolve os problemas estruturais de uma saúde pública que parece cada vez mais fragilizada. Em muitas ocasiões, a falta de medicamentos simples, como Benzetacil, expõe um sistema que não consegue garantir o mínimo para os cidadãos. A população, já desgastada pela falta de assistência, se vê obrigada a recorrer a soluções alternativas, como vaquinhas para a compra de remédios, um reflexo claro de que a saúde de Simões Filho ainda está longe de oferecer o atendimento digno que se espera.
A situação exige uma reflexão profunda. Não se trata apenas de inaugurar leitos de UTI, mas de garantir que os serviços de saúde funcionem de maneira integrada, oferecendo desde o atendimento básico até os tratamentos mais complexos. Enquanto não houver uma reformulação no sistema de abastecimento de medicamentos e uma gestão eficiente das UBSs, a saúde de Simões Filho continuará em estado crítico, independentemente de quantos leitos de UTI sejam instalados.
O momento pede mais do que comemorações políticas. Pede ações concretas para garantir que a saúde pública realmente funcione, desde o atendimento básico até as situações de emergência. A população de Simões Filho merece mais.
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